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Ciência e Tecnologia • 11:43h • 27 de agosto de 2024

UFMG desenvolve tratamento promissor contra câncer de intestino

Universidade vinculada ao MEC cria terapia inovadora utilizando tecnologia similar à de vacinas contra covid-19, visando combater o terceiro tipo mais frequente de câncer no País

Da Redação | Com informações do MEC e Sesu | Foto: Divulgação

A abordagem envolve a criação de uma nanopartícula que funciona como um
A abordagem envolve a criação de uma nanopartícula que funciona como um "guia" para o sistema imunológico | Foto: Jebs Lima/UFMG

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma das principais instituições de ensino superior do Brasil, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), desenvolveram uma nova terapia que promete revolucionar o tratamento do câncer de intestino, o terceiro tipo mais comum no Brasil. A técnica inovadora utiliza uma plataforma tecnológica semelhante àquela empregada nas vacinas contra a covid-19 para induzir a morte de células cancerígenas.

A abordagem envolve a criação de uma nanopartícula que funciona como um "guia" para o sistema imunológico, ajudando o corpo a identificar e atacar as células tumorais de maneira mais eficiente. Segundo Walison Nunes, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, a nanopartícula contém um RNA mensageiro que instrui as células do corpo a produzir uma proteína capaz de induzir a morte programada das células cancerosas.

“A tecnologia aplicada é a mesma que foi utilizada pela Pfizer e Moderna nas vacinas contra a covid-19, mostrando seu potencial em áreas além das doenças infecciosas. Nos tratamentos tradicionais contra o câncer, o maior desafio é fazer com que o medicamento alcance o tumor de forma eficaz. Com nossa técnica, criamos uma maneira de modificar o ambiente ao redor do tumor, facilitando o acesso e permitindo que o tratamento seja mais assertivo”, explica Nunes.

Atualmente, a nova terapia está sendo testada em modelos de pequenos animais com células humanas, visando tratar tanto tumores primários quanto metástases, que são as células que se espalham para outros órgãos. A pesquisa foi publicada na revista científica International Journal of Nanomedicine e continua em desenvolvimento, com perspectivas promissoras para o futuro do tratamento do câncer de intestino.

Segundo estimativas do governo federal, mais de 45 mil brasileiros devem ser diagnosticados com câncer de intestino até 2025. Fatores de risco incluem hábitos de vida como sedentarismo, obesidade, e consumo de álcool e tabaco, além de predisposições genéticas. A nova terapia desenvolvida pela UFMG pode representar uma esperança significativa para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais eficaz que os tratamentos convencionais, como a quimioterapia e a ressecção cirúrgica, que frequentemente requer o uso de bolsa de colostomia.

A pesquisa da UFMG destaca o papel crucial da inovação científica no avanço das opções terapêuticas disponíveis, com potencial para transformar significativamente a maneira como o câncer de intestino é tratado no Brasil e no mundo.

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