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Saúde • 11:05h • 22 de fevereiro de 2025

USP: troca de plasma reduz mortalidade por febre amarela

Apesar de a estratégia aplicada ter se mostrado bem-sucedida em pesquisa, ela não substitui a vacinação, única forma de evitar a doença

Da Redação com informações de Agência SP | Foto: Governo de SP

A febre amarela é uma infecção viral transmitida por diversas espécies de mosquito
A febre amarela é uma infecção viral transmitida por diversas espécies de mosquito

Um estudo recentemente publicado mostrou que uma estratégia desenvolvida pelo Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) diminuiu em 84% a mortalidade de pacientes com febre amarela em estado grave. O método, que consiste em uma estratégia de troca de plasma, foi inicialmente experimentado durante o surto da doença nos anos de 2018 e 2019 e, com o recente crescimento do número de casos, a prevenção e tratamento da doença voltam à importância pública.

A febre amarela é uma infecção viral transmitida por diversas espécies de mosquito, o Aedes e o Haemogogus. Em seus casos mais graves, pode causar uma hepatite fulminante. Segundo o professor Vanderson Rocha, diretor do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e um dos autores que assinaram o estudo, a doença “ataca os hepatócitos, as células do fígado, levando à morte desses pacientes na forma grave”.

Segundo o professor, o tratamento tradicional para esses casos requer tratamento de suporte, ou seja, o transplante de fígado e, por causa disso, a recuperação é complexa. “A gente sabe de toda dificuldade de transplante de órgão e é claro que encontrar o fígado numa situação de urgência é muito difícil também. Então era um tratamento de suporte para os problemas de coagulação, os problemas que isso pode causar”, explica Rocha.

Mortalidade alta

O professor relata que no primeiro grupo de pacientes, tratados pela médica Ho Li, coordenadora da UTI de Infectologia do Hospital das Clínicas e primeira autora do estudo, 35 pacientes faleceram, de um total de 42 enfermos (85%). A mortalidade era alta, mas, com a aplicação da troca plasmática, que consiste na troca de um plasma doado, sem a doença, e na retirada do plasma doente, com toxinas, o número de mortos do segundo grupo estudado apresentou queda. Esse grupo totalizava 11 pessoas, das quais nove morreram (82%). Em vista dos resultados, Rocha relata que uma troca de plasma intensiva foi aplicada no terceiro e no último grupo de 14 pacientes e, com isso, a carga viral diminuiu para nula, assim como o número de óbitos: apenas dois (14%).

Frente à nova onda da doença, o professor mostra preocupação com os oito novos casos de mortes e ressalta a importância da vacinação, acima de tudo. “A gente tem que saber que o mais importante é evitar a doença. E, é claro, prevenir com a estratégia de vacinação, que é o que está sendo feito. É importante a gente destacar que é uma doença que vai e vem, a gente tem que lidar com essa realidade.”

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