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Cidades • 09:51h • 27 de dezembro de 2025

Verão e pós-operatório cardíaco: como celebrar com segurança

Especialista explica como aproveitar festas e viagens com segurança após procedimentos no coração, sem excessos e sem isolamento

Jornalista: Luis Potenza MTb 37.357 | Com informações da Camejo Assessoria | Foto: Arquivo/Âncora1

Pós-cirurgia cardíaca no verão exige atenção aos limites e aos sinais do corpo
Pós-cirurgia cardíaca no verão exige atenção aos limites e aos sinais do corpo

Com a chegada do verão e das festas de fim de ano, pacientes que passaram por cirurgia cardíaca costumam ter dúvidas sobre o que é permitido ou não nesse período. A boa notícia é que, quando o procedimento foi bem-sucedido e as orientações médicas são seguidas corretamente, não há necessidade de medo excessivo nem de isolamento social. O cuidado está no equilíbrio.

Segundo o cardiologista e cirurgião cardíaco Renato Kalil, o pós-operatório deve ser entendido como uma fase de atenção consciente ao corpo e aos hábitos, e não como um período de restrições extremas. A retomada da rotina é possível, desde que o paciente respeite seus limites e mantenha disciplina no tratamento.

O especialista explica que, após liberação médica, caminhadas leves fazem parte da recuperação e ajudam na circulação, no condicionamento físico e no bem-estar emocional. O repouso adequado também continua sendo essencial, principalmente em dias mais quentes, quando o organismo tende a se cansar com mais facilidade.

A alimentação é outro ponto central no verão. O consumo excessivo de sal e gorduras deve ser evitado, especialmente em confraternizações. Pratos mais leves, boa hidratação e atenção às quantidades ajudam a manter a estabilidade cardiovascular. O álcool merece cuidado redobrado. Mesmo pequenas quantidades podem interferir na pressão arterial, no ritmo cardíaco e na ação de medicamentos.

Falando em medicamentos, Kalil reforça que eles não devem ser suspensos em hipótese alguma, nem mesmo durante viagens ou festas. A interrupção do tratamento, ainda que por poucos dias, pode comprometer a recuperação e aumentar o risco de complicações.

Outro aspecto fundamental é aprender a ouvir o próprio corpo. Sintomas como falta de ar fora do habitual, cansaço intenso, dor no peito, tontura ou palpitações devem ser valorizados. Ignorar esses sinais pode atrasar o atendimento e agravar quadros que, quando identificados precocemente, costumam ter resolução mais simples.

Para o especialista, celebrar é importante e faz parte da recuperação emocional do paciente, mas sempre com responsabilidade. O fim de ano pode, sim, ser vivido com alegria após uma cirurgia cardíaca, desde que haja acompanhamento médico regular, adesão ao tratamento e escolhas conscientes no dia a dia.

Com informação, equilíbrio e atenção aos sinais do corpo, é possível atravessar o verão e o período de festas com segurança, confiança e qualidade de vida, sem transformar o pós-operatório em um momento de medo, mas em uma etapa de reconstrução da saúde.

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